"As memórias do que vivi aqui vão ficar bem guardadas no meu coração".
Esta foi uma de muitas mensagens que Alfredo Quintana foi deixando ao longo da sua vida, que terminou no dia de ontem, 26 de Fevereiro, aos 32 anos.
Nascido em Havana, Cuba no dia 20 de Março de 1988, Quintana, desde cedo cria uma paixão pelo andebol, onde, se torna referência no seu país natal, acabando por ser descoberto pelo FC Porto no Pan-Americano de 2010, no Chile. Estreando-se pelo FC Porto a 26 de Março de 2011, no jogo contra o Sporting da Horta.
No FC Porto torna-se um referência, acabando por ter diversos sucessos desportivos, incluindo 6 campeonatos, uma taça, e duas supertaças. Também adicionou à sua carreira prémios individuais com destaque para o Dragão de Ouro de Alta Competição em 2014, ano em que se naturalizou e estreou-se pela seleção de Portugal, representando a seleção das quinas ao mais alto nível no Europeu de 2020 e no Mundial de 2021.
Após a sua morte, houve uma onda de solidariedade, com as rivalidades a serem postas de lado, clubes como Sporting Clube de Portugal, SL Benfica envergaram as camisolas nos últimos jogos com o seu nome. Já o FC Porto e Sérgio Conceição dedicaram-lhe a vitória na passada segunda-feira frente ao Marítimo.
Dentro do Universo Portista, Alfredo Quintana manteve-se sempre leal, surgiam todos os anos convites para jogar no estrangeiro, mas sempre manteve o seu amor pelo FC Porto, estando também adaptado à cidade do Porto, mudando-se recentemente para Vila Nova de Gaia após o nascimento da sua filha, Alicia, de apenas 1 ano.
Quintana teve uma paragem cardiorrespiratória durante um treino nas instalações do FC Porto, acabando por mudar o rumo da sua vida, mas a sua memória nunca será esquecida.
Só posso deixar as minhas condolências à família e amigos por esta grande perda, o Desporto Português fica mais pobre!!
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